Terça-Feira, 17 de Setembro de 2024
Na manhã desta segunda-feira,
30 de agosto, uma visita provocada pelo presidente da Câmara de Vereadores de
Picos, Francisco das Chagas de Sousa, o Chaguinha, buscou soluções para a
instalação urgente do Instituto Médico Legal (IML) no município.
Uma comitiva formada por
vereadores, deputados e pelo secretário de Segurança Pública do Estado do
Piauí, coronel Rubens Pereira, visitou as instalações do necrotério do Hospital
Regional Justino Luz, participou de audiência na Justiça do Trabalho e
vistoriou as novas instalações da Delegacia de Homicídios, Tráfico e Latrocínio
(DHTL), onde irá funcionar parte da Polícia Cientifica.
Participaram da visita os
vereadores Chaguinha, Dalva Mocó, Gilson Nunes, Filomeno Portela, Renato, Maté,
Valdivía, Zé Luís, Pedro Pio, Toinho de Chicá e Wellington Dantas. Além dos
deputados estaduais Bele Medeiros, Nerinho e Carlos Augusto e o deputado
federal, Fábio Abreu.
“Houve um entendimento e o
juiz foi muito gentil e atencioso, em relação as propostas do Estado. O que se
vai fazer é atender a demanda judicial, realizando as adequações na sala de
necropsia, para que os corpos que necessitem de perícia, sejam avaliados no
hospital regional. O local irá passar por uma reforma, que nos próximos 30 dias
será concluída”, disse o presidente da Câmara de Vereadores de Picos.
No dia 23 de setembro será
realizada uma audiência pública que debaterá a retomada das atividades
periciais no município. A mesma contará com a presença do juiz do trabalho, de
representantes do Ministério Público, do Governo do Estado e de deputados e
vereadores.
“Essa audiência será
importante, pois definiremos o local da construção de uma sede própria do IML,
com laboratório e local de perícia. Nos próximos dias estaremos em Teresina
para uma audiência com o secretário de saúde, em busca da liberação de recursos
para a adequação da sala do necrotério do hospital”, ressaltou Chaguinha.
O diretor da polícia
cientifica do estado do Piauí, Antônio Nunes, também participou da visita e
explicou que o IML não trabalha apenas com exames cadavéricos.
“É importante se dizer para a população que o
atendimento do IML é perícia como um todo. 90% ou mais é de pessoas vivas,
pessoal do DPVAT, pessoas que sofrem acidentes, presos, casos de estupros,
pessoas agredidas, embriaguez ao volante, o mínimo são cadáveres, para ter
noção a média é de um a dois cadáveres por semana, e esses não são guardados lá,
é feito o exame e liberado a seguir, um caso ou outro pode ser guardado quando
não se tem identificação, então não procede o receio que é um local para encher
de corpos”, conclui Antônio.